Há um ano, Inter conquistava o bi da Libertadores da América

Quatro anos e dois dias depois de conquistar a América pela primeira vez, o Inter voltava a campo para garantir o bicampeonato. Contra o Chivas, dia 18 de agosto de 2010, o Colorado pisou no Beira-Rio com vantagem após vencer o jogo de ida, no México, por 2 a 1. Tomou um susto, no entanto, ao sofrer um gol no final do primeiro tempo. Fabian abriu o placar aos 42 minutos, de voleio, um golaço. Mas, na segunda etapa, Rafael Sobis, Leandro Damião e Giuliano viraram e garantiram a taça. No fim, Omar Bravo ainda fez o segundo dos mexicanos.

A final contra o Chivas demonstrou a superioridade de um time que já estava garantido no Mundial de Clubes — por fazerem parte da Concacaf, os mexicanos disputam o Mundial pela entidade da América do Norte e Caribe. Mas as fases anteriores foram de tensão para a torcida e de regulamento embaixo do braço para os jogadores. Tanto nas oitavas como nas quartas e semifinais, o Inter classificou-se pelo gol qualificado. 

No mais memorável dos lances do torneio para os colorados, Giuliano garantiu a presença do Inter na semifinal com um gol aos 43 minutos do segundo tempo contra o Estudiantes de La Plata, na Argentina, em meio à fumaça da comemoração dos torcedores adversários. Como havia ganhado o primeiro jogo por apenas 1 a 0 no Beira-Rio, o 2 a 0 garantia a vaga aos argentinos. O 2 a 1, ao Inter.

Contra o São Paulo, na semifinal, vitória no Beira-Rio com gol de Giuliano também por 1 a 0 e derrota igualmente por 2 a 1 no Morumbi. Nas oitavas, a derrota por 3 a 1 para o Benfield, na Argentina, foi revertida em Porto Alegre com um suficiente 2 a 0.

Com a conquista, Celso Roth conseguiu seu primeiro título de expressão como treinador. Ele assumiu o Inter antes das semifinais contra o São Paulo. Até as quartas, o uruguaio Jorge Fossati trilhou o caminho colorado na competição.