"O Frizzo caiu em contradição, primeiro fala que não pedi aumento, depois fala que pedi aumento. Já disse que não queria sair, agora fala que quero sair. Ele deveria falar a verdade ou ficar quieto", afirmou, em entrevista à Rádio Globo.
Kleber reiterou que não faz questão de ter uma boa relação com a diretoria. Aliás, ele diz que o clube de Palestra Itália peca pela ausência de uma direção forte. "No Palmeiras, a gente não sabe nem quem manda. Para ser diretor aqui precisa ter coragem, caráter, hombridade", criticou.
Ainda por cima, Kleber colocou Frizzo em situação delicada com outros atletas do elenco. "A verdade é que ele falou mal do Valdivia, do Lincoln, citou que quer negociar esses dois jogadores, mas na frente deles não confirma. Ele só fala mentira para se livrar da situação", reforçou.
Nesta semana, Kleber vai continuar como centro das atenções sobre a chance de entrar em campo para finalmente ultrapassar o limite de jogos no Campeonato Brasileiro de uma transferência a outra agremiação da Série A. Ele promete trabalho para se recuperar das dores na coxa esquerda, mas não assegura que irá enfrentar o Flamengo, justamente o interessado em seu futebol.
"Eu quero jogar o mais rápido possível, tratar, vou fazer de tudo para estar em campo. Hoje a dor é menor, já melhorou, mas tem um incômodo. Hoje dói em um nível quatro, não quero que vire oito ou dez. Prefiro ficar um jogo fora para a dor diminuir", avisou.
Em contrapartida, Kleber rejeita, mesmo depois de toda a polêmica com a diretoria palmeirense, adotar o discurso de que está mais próximo de fechar com o Flamengo. "A chance de jogar lá é zero. Agora, se o Flamengo conversar com o Tirone é outra história. Só quando eu for liberado a negociar é que tem chance. Se o Tirone fala que não vai vender, não tem o que falar", encerrou.
Gazeta Esportiva
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